sábado, 5 de novembro de 2011
Na fé, eu sou capaz de dizer, com amorosa humildade, que em alguns casos eu não sei o que é melhor pra mim.
Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe.
Então, faço o que me cabe e entrego.
Mesmo quando for por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga:" Tomara que as nossas vontades coincidem "
Mentiras atordoam.
Quem mente cria um espaço e um tempo para viver algo que julga não poder viver falando a verdade. É uma narrativa capciosa que busca enredar o outro, testar a própria capacidade de sedução e faz, por instantes, aquele que mente se sentir onipotente. É um teatro em que se representam vários personagens, partes do que é o ser humano. Talvez os heterônimos que coabitam em nós.
Como valores são relativos, existe um termômetro de aceitação das mentiras. Dentre as tantas com que convivemos, abominamos algumas, ignoramos outras e aceitamos tantas mais. Aceitamos muitas vezes a mentira para nos autopreservar, para preservar o outro. Abominamos quando nos ferem, especialmente no quesito confiança.
Existem relações nas quais mentiras não cabem, ou melhor, existem mentiras absolutamente desnecessárias e extremamente prejudiciais ao cotidiano de amigos ou de duas pessoas que se amam. O impacto da descoberta de uma mentira é, muitas vezes, avassalador, como o raio com que Deus destruiu Babel.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)