quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Outubro Rosa faz um alerta sobre o câncer de mama

O Outubro Rosa é uma campanha desenvolvida pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), com o objetivo de ampliar o nível de informação da sociedade sobre o tema câncer de mama, especialmente sobre formas de prevenção e detecção precoce, de modo a promover o debate e permitir que a população possa tomar decisões em relação à sua saúde de forma consciente, analisando os possíveis benefícios e os prováveis malefícios associados a determinadas ações ou práticas de saúde.
O portal iGospel decidiu abraçar a causa e preparou uma série de matérias sobre o assunto. Hoje, vamos abordar quais são os exames preventivos essenciais para o combate ao câncer de mama, que é provavelmente o mais temido entre as mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal.
O câncer de mama é a maior causa de morte por câncer nas mulheres em todo o mundo. É a segunda causa de morte por câncer nos países desenvolvidos, atrás somente do câncer de pulmão, e a maior causa de morte por câncer nos países em desenvolvimento.
De acordo com o INCA, as formas mais eficazes para a detecção precoce da doença são o exame clínico da mama e a mamografia.
Sobre os exames:
Mamografia: é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).
É realizada em um aparelho de raio-X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.
Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.
A sensibilidade varia de 46% a 88% e depende de fatores tais como: tamanho e localização da lesão, densidade do tecido mamário (mulheres mais jovens apresentam mamas mais densas), qualidade dos recursos técnicos e habilidade de interpretação do radiologista. A especificidade varia entre 82%, e 99% e é igualmente dependente da qualidade do exame.
Os resultados de ensaios clínicos randomizados que comparam a mortalidade em mulheres convidadas para rastreamento mamográfico com mulheres não submetidas a nenhuma intervenção são favoráveis ao uso da mamografia como método de detecção precoce capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama. As conclusões de estudos de meta-análise demonstram que os benefícios do uso da mamografia se referem, principalmente, a cerca de 30% de diminuição da mortalidade em mulheres acima dos 50 anos, depois de sete a nove anos de implementação de ações organizadas de rastreamento.
O autoexame das mamas: a recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.
As evidências científicas sugerem que o autoexame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, o autoexame das mamas traz consigo consequências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.
Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.
Vale ressaltar que o INCA não estimula o autoexame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama.
Informações: INCA

Eu voltei agora pra ficar ...



Pensando bem...
Depois de um bom tempo distante deste cantinho nostálgico, e de aprendizado, resolvi voltar ...