sábado, 24 de outubro de 2009

bela canção...

De Volta Pro Aconchego...

Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom,
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim

Composição: Dominguinhos - Nando Cordel

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

...Há tantas violetas velhas
Sem um colibri...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

UMA LINDA CANÇÃO TRANSMITE TUDO QUE SENTIMOS DE CORPO, ALMA E CORAÇÃO...

Tocando em Frente

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia.
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
e no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

almir Sater

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Pequenina

São tão claros os presságios
e os encontros dessa vida
quando as partes combinadas
surgem numa mesma estrada.
E na dimensão dos sonhos
sobre a sombra das palavras
é que eu mando um abraço pra ti
pequenina.

Flor vermelha, tão cheirosa,
tão bonita e amorosa,
onde a essência dessa estória
paira plena na memória

Não pergunte pelo tempo,
pois o tempo é agora,
o futuro na luz da manhã
não demora.

Compositor(es): Renato Teixeira

frase do dia

O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado.

Albert Einstein

BELO POEMA

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

Fernando Pessoa

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Negociação com William Ury: a fatia pode ser maior que o bolo

Vamos começar a analisar as etapas de uma Negociação, dentro do modelo proposto por William Ury, no Fórum Mundial de Negociação organizado pela HSM. Depois de passar um tempo na VARANDA, analisando a situação com uma visão panorâmica para entender o quê e quem está em jogo, você também já terá vislumbrado suas possíveis alternativas à não realização de um acordo - ou sua MAPAN (Melhor Alternativa Para um Acordo Negociado). Vejamos, pois, os próximos passos:
O último passo antes de ir para a Negociação propriamente dita é olhar O LADO DE LÁ. Assim como você, a outra parte envolvida também tem seus interesses - que não necessariamente serão os mesmos que os seus - e está nesse processo por algum motivo. Quanto mais você souber sobre as intenções da outra parte, melhor poderá cuidar das suas próprias.


Colocar-se do outro lado significa, portanto, olhar o tema pela outra perspectiva. Se você estivesse do outro lado, quais seriam seus objetivos principais? Qual seria a sua estratégia e de que meios você se valeria para consegui-los?

É o momento de ouvir mais do que falar e de tentar ter certeza, também, de que compreendeu corretamente o que a outra pessoa realmente quer. Neste processo os lados constróem o respeito mútuo, mostrando empatia e valorizando as necessidades alheias.

Lembro-me de uma vez quando um ex-funcionário estava movendo um processo contra a empresa onde eu estava. O caso estava feio para o lado da companhia e - como quase sempre ocorre - a cega balança da Justiça Trabalhista pendia para o lado do demitido.

Meu ex-chefe (que não era o mesmo que havia demitido o sujeito) sentou-se com o rapaz e perguntou-lhe o que ele faria com o dinheiro da indenização.

Uma pergunta indiscreta e inesperada, sem dúvida, mas focada em resolver um problema, pois a quantia envolvida certamente colocaria a (pequena) empresa em dificuldades - e esse não era, absolutamente, o objetivo do processo.

O rapaz contou, então, que usaria o dinheiro para comprar uma casa. Conciliador, meu ex-chefe propôs que a empresa comprasse a casa para ele, em vez de dar-lhe o dinheiro. A solução final seria boa para os dois lados, pois um conseguiria sua sonhada casa própria e o outro cumpriria sua parte do acordo através de um financiamento e não de um traumático desembolso imediato.

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Tendo feito o seu dever de casa você estará pronto para entrar, de fato, nas etapas da Negociação em que efetivamente busca o acordo com a outra parte. Mas nem sempre as questões estarão colocadas de um jeito que te favorece. Este é o momento de reformulá-las.

REFORMULAR (reframing) significa dizer as mesmas coisas de uma outra maneira, buscando enfatizar os aspectos que te ajudam. Contar a um paciente que ele tem 90% de chances de sobreviver a uma cirurgia é bem melhor do que advertir-lhe que ele tem 10% de chances de morrer - apesar de a probabilidade de ele passar desta para melhor ser a mesma.

Reformular é enxergar o a questão de um outro ângulo. (Veja outros exemplos ilustrativos - e menos mórbidos - em O pequeno gigante ou o enorme anão.) Com esta técnica você pode desviar a atenção de temas mais delicados, bem como também fazer com que a outra parte veja outras abordagens sobre a coisa negociada.

Algumas perguntas típicas podem ajudar nessa tarefa, como por exemplo:

- Ajude-me a entender melhor as suas necessidades.

- O que você pretende alcançar com isso?

- Haveria algum problema se nós tentássemos, por exemplo, ...?

- Pelo que entendi, seus interesses são ... Será que eu não entendi alguma coisa?

Desta forma você poderá compreender melhor o que a outra parte realmente espera do acordo, ao mesmo tempo em que começa a direcioná-lo para um lado que lhe seja mais interessante. Perceba que as perguntas sugeridas ainda não opõem nenhuma resistência, nem significam rejeição a coisa alguma. Elas buscam apenas reformatar o problema.

Outras perguntas podem, ainda, buscar novas opções para o acordo, como:

- E se...?

- Sob que condições/circunstâncias vocês aceitariam...?

- Que sugestões vocês têm para resolver o problema?

Perceba que essas questões já começam a dar contornos a uma proposta de acordo que já pode conter, inclusive, itens quantificáveis, como valores monetários, negócios futuros, responsabilidades, margens de lucro, prazos de validade, reciprocidade etc. Talvez essa seja, também, a etapa onde você mais terá de usar o seu poder de persuasão.

Podem ocorrer momentos em que seja necessário se retirar momentaneamente da Negociação. Voltar à VARANDA e reavaliar a questão com calma. Esfriar a cabeça. Lembre-se sempre que se retirar temporariamente da mesa não significa encerrar a conversa. Utilize-se dessa alternativa de modo educado, para manter os canais abertos.

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Para o passo seguinte Ury sugere, curiosamente, começar com um inocente NÃO. Mas de que forma podemos dizer um NÃO POSITIVO?


De forma respeitosa e não definitiva, uma negativa inicial tende a reforçar a sua posição e, ainda assim, deixar um ótimo caminho para a construção de um bom acordo. O NÃO será tanto mais forte quanto mais sólidas forem as suas justificativas - desde que elas sejam razoáveis. Razões simples e objetivas sempre são mais palatáveis do que desculpas vazias e esfarrapadas.

Evite que esse momento possa representar um impasse ou que inicie um processo de auto-defesa de ambos os lados. Gerencie as ansiedades que possam surgir e não deixe que a conversa descambe para o lado pessoal ou que provoque raiva ou retaliação.

Em seguida faça uma nova proposta, realista e objetiva. Procure uma solução que possa atender a ambos os lados de forma positiva e construtiva. "Que tal se nós...?"

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Se tudo correr bem você estará chegando, agora, a um acordo. Mas lembre-se que, frequentemente, esse não é o fim da Negociação. Muitas vezes um consenso é apenas o início de uma relação que, possivelmente haverá de se estender por muito tempo. Por isso seja bastante criterioso na hora de CONSTRUIR A PONTE entre os dois lados.

De nada adiantará você passar por todo o processo de Negociação se não conseguir formalizar o acordo de forma concreta e inequívoca. Contratos escritos de forma clara e precisa podem ser necessários. Use e abuse da redundância para não haver dúvidas.

E last, but not least, ajude-os a vender internamente (para a empresa deles) o acordo que acabaram de celebrar. Ressalte os lados positivos para a companhia de forma que eles também tenham seu próprio ganho pessoal.

Este também é o momento ideal para pequenas concessões finais, mesmo quando elas não são solicitadas. Aquele desconto que você havia guardado na manga, umas horas a mais de treinamento ou uma personalização extra no produto, por exemplo.

As últimas ações são, normalmente, as que são mais lembradas. Se você fizer concessões ao selar o acordo, esta será a imagem que levarão de você: um negociador forte, porém generoso.

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No fim de todo esse processo, vale ainda rever o caminho percorrido. Procure aprender com os passos que você deu, entenda suas falhas, identifique suas fraquezas e veja como poderia ter feito diferente. Extraia boas lições que sejam válidas no futuro. Converse com as outras pessoas que participaram - até mesmo com o outro lado - para ter outros pontos-de-vista. Guarde seus aprendizados e construa seu próprio estilo de Negociação.

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Um conselho final que tiro do The Art of Strategy: A Game Theorist's Guide to Success in Business and Life: por muito tempo as Negociações eram vistas como batalhas onde o outro lado era encarado como o inimigo a ser derrotado. Modernamente procura-se enxergar uma Negociação como uma forma de compor um relacionamento, um momento de colaboração entre partes que guardam interesses em comum, onde ambas as partes podem ganhar e sair da mesa com mais do que tinham quando entraram.

Negociar é preciso Alguns teóricos do assunto insistem que não existe Negociação do tipo "perde-ganha". Para Richard Shell, por exemplo,todas elas são "ganha-ganha" pois, do contrário, não haveria acordo algum. Inclusive ele abre o seu excepcional Negociar é preciso com um jogo muito interessante:

Imagine que numa mesa com oito pessoas, você ofereça um prêmio - digamos, uma entrada para o cinema - à primeira pessoa (A) que conseguir convencer quem está à sua frente (B) a se levantar e ficar de pé atrás da sua cadeira (a cadeira de A). Alguns se levantarão imediatamente e correrão para se postar atrás do seu parceiro, para depois pensar em como dividir o prêmio. Outras ficarão irredutíveis em seus lugares.

Mas será que não haverá um par de participantes em que ambos se levantarão e ficarão cada um atrás da cadeira do outro? Onde está dito que não há dois ingressos de cinema?

Autoria do texto: http://rodolfo.typepad.com/no_posso_evitar/2009/10/forum-mundial-de-negociacao-hsm-william-ury-parte-ii.html

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Como agir com um colega intrometido, que põe defeito em tudo o que você faz?


Existe um tipo de profissional que não é muito difícil de encontrar em uma empresa: o intrometido. Trata-se daquela pessoa que sempre está dando uma opinião, mesmo que não tenha sido perguntada, sobre uma tarefa que não é de sua responsabilidade, além disso, está sempre colocando defeitos no que os outros fazem e até se comporta como se fosse o chefe, mesmo estando no mesmo nível hierárquico que o seu.

Para quem trabalha com esse tipo de pessoa, manter a calma é difícil e exige exercício constante. Esse colega quase sempre prejudica a sua produtividade e cria um clima de competição na empresa que pode ser prejudicial. Se você está passando por essa situação, saiba que existem algumas atitudes que podem ser tomadas para mudar o comportamento dessa pessoa.

Velho e bom feedback

Segundo o sócio da Steer Consultoria em Recursos Humanos, Ivan Witt, antes de tudo, é preciso diferenciar a intromissão da vontade de ajudar. "Se é um hábito do colega, se ele se intromete o tempo todo, é intromissão. Mostra que ele quer aparecer e impor a sua opinião", explica.

Para ele, a melhor forma de corrigir esse comportamento é o feedback. "Primeiramente, tem que falar: "obrigado pela sua ajuda, mas quem tem de fazer isso sou eu". "Se o colega insistir, é preciso ser mais enfático e deixar claro que o trabalho é seu e não dele", diz.

Witt considera que a intromissão demonstra que a pessoa não valoriza a opinião dos outros, além de passar uma imagem de que ela acredita ser mais importante que os outros funcionários da empresa. "Há infinitas possibilidades de se fazer a mesma coisa, e cada um tem direito a usar a sua, na tarefa pela qual é responsável", considera.

Além disso, o sócio lembra que a responsabilidade pela execução dessa tarefa será sua, e não do colega intrometido, por isso, é importante que a decisão também seja sua.

"Se a ajuda é esporádica, é bacana, até porque é importante ouvir os demais. Mas, no final do dia, quem assina o trabalho é você", explica.

Deixando o chefe de fora

Já se você pensou em procurar o chefe para falar desse colega, pense outra vez. Isso porque essa atitude pode acabar prejudicando a sua imagem. Segundo Witt, isso mostrará que não houve competência suficiente para lidar com a situação.

"Isso só deve ser feito em última instância, porque problemas de relacionamento entre os pares devem ser resolvidos entre os pares. Tem de exercitar o braço político. Se o colega não respeita, é possível pedir ajuda também a outros pares", reforça Witt.

Por Roberta de Matos Vilas Boas - InfoMoney

domingo, 18 de outubro de 2009

Pensamentos do dia

Pensamentos

O amor maduro diz: Preciso de ti, porque te amo. O amor imaturo diz: Amo-te porque preciso de ti.
(Autor desconhecido)

Concedei-nos Senhor, Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, Coragem para modificar aquelas que podemos e Sabedoria para distinguirmos umas das outras.