segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Investir na juventude é um "bom negócio"

Uma pesquisa da consultoria americana John Snow Brasil, feita no DF, mostra que investir na juventude, além de tudo, é um bom negócio. Segundo o estudo, a cada R$ 1 aplicado em programas sociais voltados para pessoas entre 18 e 24 anos, a sociedade ganha quase o dobro em riqueza econômica. O retorno do programa, num prazo de 45 anos (que equivale a idade produtiva entre 20 e 65 anos), será de R$ 318 mil à sociedade. O levantamento foi feito sob o programa Jovem de Expressão.

É o que já sabemos: a inatividade juvenil, seja expressa pela violência ou pelo desemprego impactam pesadamente no desenvolvimento do país. Reverter isso, além de projetar um novo padrão societário, fortalece a previdência. Jovem é solução até para a crise da seguridade social.

Está corretíssimo o professor do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB), Vicente Faleiros, quando diz que políticas públicas são fundamentais para o combate à violência, mas o setor privado pode se integrar a elas. Mas o principal investimento tem que vir do Estado.

Faço minhas as palavras da coordenadora de Investimento Social Privado do Grupo Caixa Seguros, Alice Scartezini: "a faixa etária dos 18 aos 24 anos é descoberta na maior parte dos programas de políticas públicas. Investimento social em jovens é um bom negócio e dá resultado. O retorno é muito rápido nessa faixa etária. É a fase na qual eles podem, se quiserem, correr atrás do prejuízo porque já tem capacidade produtiva”,

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