domingo, 17 de janeiro de 2010

REFLETIR ANTES DE VOTAR É MELHOR CAMINHO PARA ALCANÇARMOR O BRASIL QUE QUEREMOS . . .

Inflação de Lula é 37% menor que a de FHC


Trecho da matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo em 14/01/2010

Com a divulgação da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2009, ficam mais nítidos tanto o impacto social como o custo da estabilidade de preços dos sete primeiros anos de governo do presidente Lula.

O índice fechou 2009 com taxa acumulada de 4,31%, abaixo do centro da meta estipulada pelo Banco Central para o ano, de 4,5%. Trata-se do segundo menor índice desde 2000, acima apenas dos 3,14% de 2006.

Entre 1995 e 2002, durante o período de implementação do Plano Real, no governo Fernando Henrique Cardoso, o IPCA médio ficou em 9,1%. De 2003 a 2009, sob o governo do PT, o índice médio caiu para 5,7%. Ou seja: a inflação média anual dos sete anos de Lula é mais de um terço (37%) menor que a dos oito anos de FHC.

O resultado de 2009 deveu-se principalmente à crise externa, que reduziu a demanda internacional por alimentos, elevou a oferta interna e barateou produtos. Além disso, o dólar, desvalorizado, derrubou o preço de itens essenciais.

Transferência de renda
Associada ao aumento do salário mínimo e a programas de transferência de renda, a inflação mais baixa funcionou como motor de redução da pobreza.

Em 2003, com um salário mínimo, comprava-se pouco mais de uma cesta básica (1,5). Hoje, compra-se algo mais que duas (2,2) cestas básicas.

Além disso, nesses últimos sete anos, o custo de vida das famílias de baixa renda foi menor do que a inflação dos mais ricos.

Segundo indicadores fornecidos à Folha pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), os bens e serviços que pesam mais no orçamento das famílias com menor renda em São Paulo subiram 45,18% entre 2003 e dezembro de 2009. Nesses mesmos sete anos, a cesta de consumo dos que ganham mais subiu 47,9%.

O IPCA é o índice oficial utilizado pelo BC para cumprir o regime de metas de inflação -o objetivo foi cumprido em seis dos últimos sete anos.

Para o presidente do BC, Henrique Meirelles, esse histórico trouxe mais previsibilidade para a economia, o que contribuiu para um crescimento mais acelerado do PIB e para o aumento da renda do trabalhador. "O Brasil inicia a segunda década do século 21 [na realidade, ela começa em 2011] com respeito internacional e com a perspectiva de um crescimento sustentado por longo tempo."

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